Vivo como gosto
Faço do ócio, meu ofício.
Ando e me visto como quero
Não necessito do que é luxo, (lixo)
Não vêem minha essência
Julgam-me pela aparência
O homem mostra o que é
Com o tempo na convivência
Não valho o que tenho
Nem vim para ser o novo
Manipulado pelo estado
Me excluo desse mundo
Num mergulho profundo na solidão
Me tenha como ermitão!