Alguém: _ Mudar eu não queria. Mudar eu não queria. Mudar eu não queria. Fugir dessa coisa de mim que não me faz mal assim.
Outro alguém: _ Tanto faz o tempo ou a cara quebrada, pra mudar de lugar os móveis da sua casa. Pois você é a sua casa grande senzala, por ser escravo da infância e ex-namorada... e do último emprego... também da última confusão. Você está perdido por não estar nas suas mãos.
Alguém: _ E eu coloquei um algodão na minha orelha. E não consigo ouvir minha própria voz.
Outro alguém: _ Não pense que eu vou te mudar, mas veja como você está. Não pense que eu vou te mudar, mas veja como você está.
Outro alguém: _ Quem sabe um dia o acre não valha o ar? Quem sabe uma vez Golias não vencerá? E saberá que é preciso acabar com a pátria armada das pequenas crianças.
Alguém: _ Até que eu poderia. Mudar eu poderia. Mudar eu poderia. Então eu vou me trocar e sair pra me divertir!