Sempre que fingimos ser quem não somos
batemos de cara no muro
no muro que você construiu
moldado com toda arrogância
que teu desejo permitiu
junto com todo pecado
avareza, inveja e ira
não são nada perto de você
Mais um soco nos tomamos
mais um soco por tentarmos
Sabemos que não somos perfeitos
mais corpos jazam sobre
túmulos moldado por preconceitos
inúteis, infernais
joguem suas pestes
não podemos mais lutar
cremos em outra saída
uma forma de tentar falar
Mais um soco nos tomamos
mais um soco por tentarmos
mais um soco nos sangramos
mais um soco por lutarmos