Há muito (eu) corri atrás de mim
Vagando nas sombras como um galopim
À margem deste lugar sem fim
Olho pra mim, vejo a cor do meu drama
Na luta infinita pela evoluçao da alma
Porém, ninguém escapa a lei do carma
Vejo tudo desabar sobre os pés
Quando tento questionar os porquês
Vejo alguns laços que o ego desfez
E a vergonha de ser filho de um camponês
Vejo as marcas da dor que trago no peito
A miséria, a falta de respeito
A pobreza mental defronte à cidade
O panteísmo em raridade
As horas passam a velocidade do som
Mas não é o apocalipse nem o Armagedom
II- Estrofe
As horas passam, forçando o metabolismo
Sopra a corrente do ecletismo
Sob os ventos constantes da cadeia de eventos
E nos dias perdidos na noite dos tempos
Olho para mim, vejo o que o eu absorve
A vida consumir-se à medida que desenvolve
Fora chove e dentro é seca que temos
Nascemos, crescemos e depois morremos
Concluído mais um ciclo na roda do Samsara
Voltamos a ser como o pó do Saara
Talvez jamais percebera como tudo ocorre
Como a vida vai enquanto tudo percorre
O corpo desintegra e a alma não morre
Este mistério por cima da torre
As horas passam a velocidade do som
Mas não é o apocalipse nem o Armagedom