Vejam só! são as filhas de vênus
Já aprendendo os venenos
Do canto
Para o encanto da ordem dos civilizados
Enfileirados, esses filhos do futuro
Dominadores prematuros
Do canto
Para o encanto da ordem dos civilizados
E eu, que não sou filho de ninguém
Que sou só dono de mim mesmo
Sou tão pouco
Pois espaço é poder
Somos nós os donos do desespero
Somos nos os olhos em destempero
Somos nos os meninos padrão
E sob o silêncio dessa classe
Posso ver o impasse
Desses templos de ilusão
Vejam isso! pois os traços de palas
Já não posso ver nas falas
Nem nas aulas
Das jaulas da alma. e não há calma e nem tempo pra pensar
Oh, não! vejam esses professores
Que cantam como imperadores
Do passado-presente
E nos castram da mente e do tempo pra pensar
E eu, que não sou filho de ninguém
Que sou só dono de mim mesmo
Sou tão pouco
Pois espaço é poder
Somos nós os donos do desespero
Somos nos os olhos em destempero
Somos nos os meninos padrão
E sob o silêncio dessa classe
Posso ver o impasse
Desses templos de ilusão