O mundo é cruel, mas é bonito
Em minha cadeira na varanda, penso
Quando me for, do que será o mundo?
Ainda continuará hipócrita, sem nexo?
Olho para o céu estrelado
E identifico cada uma delas
E já fico com olhos cheios de remelas
E reflito: coitada delas
Brilhando no infinito sem ornelas
Como queria ter mudado o mundo
Ajudado mais pessoas, amado mais
Mas na vida, tudo é complicado
Para que levantar agora? não argumentais
Esse dia é muito longo
Só peço que o sol caia logo
Para me afogar em descanso
E do outro lado ver
Tudo do jeito que deveria ser
E mesmo assim crer
Que tudo vai espairecer
Boa noite, querida vizinhança
Que nunca mais nos tratemos com desconfiança
E nem sucumbam à bonança
E que tudo se agradeça