Deveras, calado soava inocente
Ouvia-se a porta trancada aparente
E a mente trancava o inconseqüente
Ouvindo uma voz a lhe chamar
Visita de um anseio a atormentar
Abre-se a porta, um homem à frente
Selado no obscuro ou inconsciente
A divida, a vida, clamava ao doente
Devido aos teus anseios vim buscar
Os lampejos que queria não lembrar
Eu me vi todo dia a perder
A minha paz de lembrar que você
Fez de um dia sem querer
A minha eterna insensatez
Um homem com ares de intolerante
Fazia cobranças um quanto constante
E aquela frase, que frase irritante
Devido ao outro dia vim cobrar
O preço, uma vida, vim buscar
Pois eu me vi todo dia a perder a minha paz
por lembrar que você fez de um dia sem
querer a minha eterna insensatez
Soe como soar a verdade que eu queria
me sentar e ver você em prantos como
os outros que eu vim buscar
Sou eu e a minha eterna insensatez x8