Quando minhas mãos tocam em você é como tocar o céu, mas com os pés no chão.
Ela vem de bicicleta, traçando metas e horários.
Na pele branca, a tinta preta picha o rosto do poeta.
Não, não me deixe só.
Teu discurso não cabe em mim, teus impulsos não cabem em mim, mas mesmo assim, não me deixe só.
Estou tão frágil que até me confundo com um mundo passional.
Somos mais que um quando somos dois, mas quando estamos entre tantos não somos ninguém.
Não, não me deixe só.
Teu discurso não cabe em mim, teus impulsos não cabem em mim, mas mesmo assim, não me deixe só.
Quando minhas mãos tocam em você é como tocar o céu, mas com os pés no chão.