Como a madeira bruta
Se transforma em instrumento
E volta a ser madeira
Sob um céu tão cinzento
Como a criança permanece
Onde tudo é impermanente
Sendo a ravina sobre o céu
Sendo apenas um recipiente
Como ser claro no escuro
E ainda acender no ambiente
Sem reservar a cadeira
Na eternidade da sua mente
Como será a extremidade
Inexistente, sem estar presente
O corte sem faca, a vaca sem brejo
A orquestra sem regente