Apenas meninas, quase mulheres
Mil Iracemas, sem eira, nem beira
Sem rastro, sem traços
De tantos quereres e tantos abraços
Pequenas cunhãs, nuas e plácidas
Chegaram tão cedo
Sem amanhã
Apenas rapazes, brancos de lã
Com suas asas, já não têm navios
Galegos em brasa, operários do amor
E suas roubadas
Cigarros e flats, pras índias espelhos
Colares, perfumes, tudo sabor
Apenas meninas, peitos pequenos
Mil Iracemas, sem eira, nem beira
Sem rastro, sem traços, de tantos quereres
E tantos abraços
Pequenas cunhãs, nuas e plácidas
Chegaram mais cedo
Sem amanhã.