Estou preso
Invisíveis são as grades e as correntes
Que me turvam e não me deixam pensar
Todos querem, mas nem todos podem ter
E o que querem não convém
Pois a perda é a herança que o mundo
Tem pra nos deixar
Não sou teu
Não sou mais
Um fantoche de desejos banais
Não sou teu
Não sou mais
Peregrino de um sonho incapaz
Não sou teu
Não sou mais
Um fantoche de desejos banais
Não sou teu
Não sou mais
Peregrino de um sonho incapaz
Invadiram a tua mente
Que acredita, tão descrente
Que agora o torna um ser não consciente
Pois o homem quer sonhar
Mas não sabe se controlar
Se esquece até que o cinto tem que apertar
Não sou teu
Não sou mais
Um fantoche de desejos banais
Não sou teu
Não sou mais
Peregrino de um sonho incapaz
Não sou teu
Não sou mais
Um fantoche de desejos banais
Não sou teu
Não sou mais
Peregrino de um sonho incapaz