Se eu não visse estrelas vazias, emergindo pela manhã.
Com os soturnos sons da noite, que expelem a solidão.
A Condessa mascarada, com seus lábios flamejantes,
me conduz para o bosque, onde os anjos se escondem.
Cinzas se espalham junto às folhas secas, que caem.
Em uma sublime agonia, minha fronte se congela.
Deusa profanada vingaste sua morte, atravessando minha alma, com um gélido por vir.
Despertado da inércia que recolhe o meu corpo, minha mente se depara com um pálido sepulcro, a dama fascinante em sua perfeição maligna, me assombra eternamente, revelando o meu fim.
A lua que se acende traz consigo o seu brilho infernal, eu procuro nos traços de luz, sua face e seu beijo letal.
Meu Anjo Negro! (x3)
Volte para mim!
Musicas fúnebres sussurradas ao luar.
Ostentando a crueldade do crepúsculo sombrio.
A devassa e infame morte, junto ao fantasma desumano.
Sacrificou a estranha ilusão do nosso reencontro.
...Reencontro...
O desejo solitário se ilusiona pelo meu corpo.
Onde demônios se afogaram, em meu sangue envenenado.
A rainha de Satã se envolve, em minha dor.
Seduzida lentamente por uma trágica, trágica, trágica melodia!
Toda vida tem o seu fim, que se dissipa na escuridão.
Mas o seu olhar profundo me atrai para a solidão, não...
Meu Anjo Negro! (x3)
Volte para mim!
Nas sombras do vale esquecido, perseguindo seu vestígio letal.
A imortal fragrância do seu beijo congela minha boca.
Mas a eterna tentação da nossa valsa proibida.
Se decompõe junto ao portal, esperando pelo.
Meu, meu, meu Anjo Negro!