Como um brilho de outro tempo
uma estrela nunca morta
temos sempre a porta aberta
Como um sonho de outros dias
um olhar de velha glória
temos sempre vida nossa
É onde tudo mora
É onde tudo existe
Nunca temos porta certa
A realidade é torta
meu amor é feito dela
Não há mel para a abelha morta
Meu amor é coisa cara
Nunca mostra o corpo inteiro
Não há um tubo segundo
quando acaba o primeiro
É onde tudo mora
É onde tudo existe
Maldição é demasiado trágico
Coração é demasiado técnico
Missão é demasiado ético
Impulso é demasiado fácil