Oia que faz muito tempo
mas saudade me alembrou
Da primeira vez que vi você
Olhos que diziam muito entreabertos
No seu rosto muito sério
Saudade que soprou remanso oiô!
Ê boi
E aquela valentia delicada me encantou
Nem sei mesmo te dizer porque
Numa noite refrescada a brisa leve
Sob o lumiar da brasa
Natureza que soprou remanso, oiô!
Ê toro
Alembro noite refrescada
Tinha luz fogueira
E o fogo que queimava
nos teus olhos
Não sou muito de detalhes
mas saudade me alembrou
Mariposas entre suas mãos
O feitiço da meiguice em seu sossego
E eu sentindo meu apego
Natureza que soprou remanso, oiô!
Ê boi
E o diabo no segredo dos seus olhos
Me enganou
Me guardou pra te saber no fim
Me ensinando que as belezas não tem dono
Nem o cheiro do seu corpo
Saudade que soprou remanso, oiô!
Ê toro
Alembro noite refrescada
Tinha luz fogueira
E o fogo que queimava
nos teus olhos
Ê remanso!
Ê remanso!
Ê remanso!
Ê remanso!
Ê boi!
Ê touro!
Ê boi!
Ê touro!
Ê boi!
Ê touro!
Ê boi!
Ê touro!