Em cada esquina um sinal
Sobre a neblina, o temporal
Atravessando o viaduto eu vi, eu vi o vento congelar
A chama brilha desigual, não permanece imortal
Na madrugada de janeiro, eu vi o mundo inteiro congelar
Já não castiga com o olhar, devolve a vida devagar
Com qual memória lembrarão de mim
Depois que o rio congelar?