Ao longo de janelas mortas: meu reflexo
Inflexo à uma vida vivida fora do nexo
Não é tão complexo entender que tudo passarás
Enquanto cê dança num eterno baile de máscaras
Não te atreverás a mostrar seu rosto!
Nesses jogos vorazes, pra defender o que nos foi imposto
Vim o oposto, como Roque Lee, disposto
A entortar a faca no murro, e ser pras mentes como um posto
Antes de tudo: desgosto! Pressuposto de algo grande
Parado na "estação" do coração que matou Ghandi
Frieza no semblante de Kratos frente a Zeus
Após cortar as pernas de "Hermes" pra levar a mensagem ao meus!
Vós sois seu Deus! quando recebi o chamado
Lá no fundo do poço, nem Samara tava do lado
Desde o início, iluminado, jogado numa cela
Com Lúcifer e Miguel a disputar o controle dela
Sou do futuro, vim ao passado pra poder mudar o presente
(Pra pode te dar um presente)
Vi que tudo tem mudado, e cê não tem estado mais ausente
(Mano, a vida é um presente)
Quanto sente? Ou quanto cê diz que sente?
Sem enxergar que é pra si (só pra si) que você mente
Sobre o quanto sente, ou quanto cê diz que sente
Sem enxergar que é pra si (só pra si) que você mente, irmão!
Toda noite alguém me diz coisas em voz que não ouço
Também, tudo que fiz foi pra nóis poder 'ter' no bolso
Um aquário na era de peixes, e uns feixes luz em nóis
Pra nós sentirmos mais sóis!
Só que a sós, tudo muda, e o vazio é um abismo
E cê percebe que na Verdade não existe eufemismo
Cê aprende a apanhar, ou apanha até aprender
Eu resolvi me jogar no "fogo" pra ascender
E eles nunca vão entender, é tentar ler braile com os olhos, mano
Ter todo peso do mundo nas suas costas aos 20 anos
E não adianta eu tá falando, se cê não entende uma folha da floresta
Onde nem ela mais resta!
Da fresta vi o futuro, a queda do muro das lamentações
Pisei em flores de plástico, e abracei corações!
Nessas visões sou como Frank, então "wake up, Donnie"
Que, se a cota é salvar o universo com um verso, done!