Quando me quiser meu bem;
Vem pra cá me dar um abraço;
Vem fazer eu te beber, vem tirar o meu amargo;
Porque eu tenho um veneno, que teu corpo invade;
Te atinge, te engana, selvagem;
Quando me quiser meu bem;
Não se iluda com o meu gosto;
A imagem e a pintura, não mostram o meu rosto;
Eu não vou fazer esforço, vou me disfarçar;
Meu poema é um esboço, que não quero revelar;
É tudo hipocrisia, o medo traz mentiras;
Os muros eram altos e você destruía;
São doces suas palavras, carentes meus ouvidos;
E tudo o que eu mais quero é você.