Quantas vezes foi-se embora
sem saber que deixa-se um navio mas nunca o oceano
Contam-se histórias mas são lendas das montanhas
que se movem ao pulsar da humanité
Passam-se tantos anos
Tantos campos e quantas cidades
E são cinco espinhos apontando para a tal verdade
Se nunca chorou e nem gastou sua saliva é porque
perde-se a voz mas não o grito
Lágrimas se vão e fica a dor
Molha a paixão jamais o amor
O pôr do sol é de quem olha
Mas não me olha agora
e não me molho com o último trago
Bem fez você que só ofereceu no adeus um cigarro