Se a maçã vos foi cedida,
Mordida,
Desde a pele à semente
Por dente
Que me rasga em sua sede,
Pois vede
Que é vossa a covardia,
Mania
De juízo dos meus atos,
Um fato
Que não passa na garganta
E levanta
Minha ira pelo espaço
E faço
Um traçar que rasga a
folha,
A bolha
Que se estoura e, à ferida,
Sentida,
Deixa aberta aos quatro ventos.
Enfrento
Vosso orgulho masculino,
Destino
Forjado em espelho eterno,
Paterno,
Onde a pedra cai agora,
Pletora
Enganadora do engano
Humano.
Lua lanhada no açoite
Da noite
Para o sol nascer mulher.