Mas uma vez o ciúme ganhou de virada
Mas uma vez o ciúme ganhou da razão
Mas uma vez o ciúme deu de goleada nesse coração
Jogou pra torcida, bola dividida na nossa paixão
Que não se esquece por qualquer motivo
Que não se troca por uma mentira
Que não é doce na mão de criança vem o outro e tira
Que não se pede feito aliança
Não se reparte como água benta
Que não é banco que você levanta
Vem o outro e senta
Eu sem você, sou madrugada sem lua
Eu sem você, sou andorinha sem verão
Um viajante solitário nos caminhos da paixão
Eu sem você, uma viagem sem volta
Eu sem você, barco sem direção
Um navegante solitário nas onda do coração