Quanta saudade de um berrante repicando
Amadrinhando uma boiada no estradão
Ver a poeira formar nuvens no espaço
Sentir cansaço do troteio de um pagão
Sentir o gosto da comida boiadeira
A costumeira carne seca no feijão
Levar a vida sem paredes, sem telhado
Tocando o gado nas estradas do sertão
Ê boi... Ê boi...
Toque o berrante boiadeiro
Ê boi!
Na despedida uma cabocla na janela
Coisa tão bela igual à flor no amanhecer
Lá vem distante conversar com a saudade
Sentir vontade de voltar para me ver