Abri a gaveta hoje à noite
Não tinha mais nada importante pra fazer
Acompanhando os movimentos das minhas mãos
Uma foto foi apalpada com carinho...
Acariciada, fisgada, percepção, calafrio!
Aquela foto era importante assim...
Ao ponto de ser prestigiada e admirada
Além das outras pra mim...
Um pesar cai sobre meus ombros
Um sonhar me vem aos pensamentos
Uma leveza aos pés
Equilíbrio!
Não irei a lugar algum!
(Aquela foto continha você
Que me abraçava por trás nada haver
Você era só um amigo, prazer.
Sentia fome, sentia medo, vergonha de viver...)
Amassei a foto, joguei no lixo.
Perdão, impulso meu!
Refrão
Porque você não me abraça?
Porque não diz que to errada em relação a ti?
Porque me fala coisas.. e depois se vai??
Refrão
Você bate na porta!
Não consigo atender
É muita dor muita alegria
Paradoxo..
Desenhei a linha do morrer
NÃO PRECISAVA ISSO TUDO
Ele ia me dizer...
“Carinho, criança”... Eu amo você!