Já não faz sentido
Fingir ser quem não sou
Desejos proibidos
Dizeres sem valor
Não vou lembrar
Nem esquecer
As minhas falhas
Eu sou só um navegante
E o meu porto é você
E o que dizer
Quando tudo se resolve num olhar?
Não há por quê
Traçar milhões de planos sem se arriscar
Vou me perder
Nas órbitas profundas desse Mar
Não há mais vestígios
Do que nos separou
O tempo me tortura
Eu não sei quem sou
Nado contra a correnteza
Sei que posso me afogar
E o que dizer
Quando tudo se resolve num olhar?
Não há por quê
Traçar milhões de planos sem se arriscar
Vou me perder
Nas órbitas profundas desse Mar
Mar, minguante
Me mostra meus medos
Meus mistérios
Mar, me magoa mulher
Minha menina
Me machuca, me molha, me mantém
Mar...
Vou me perder
Nas órbitas profundas desse Mar