Flores cantam os dias que podemos respirar
Faces perdidas na rotina olham pra qualquer lugar
Sóis que nascem e se põem vivem sem descansar
O vento áspero e gelado corta fundo sem sangrar
Quanto tempo eu quis te mostrar...
Rodas gigantes que giram e iluminam a multidão.
Gente que grita e que canta não quer nem saber do refrão.
As curvas se dobram nos ombros pedindo atenção
A vida vivida é tempo esgotado, caindo no chão.
Quanto tempo eu quis te mostrar...
Dias parados são dias perdidos
Dias que se arrastam são tão divididos
As noites são curtas e o tempo está frio
Passado e futuro alimentam meu vício.
Dias parados... Dias perdidos...
Nuvens que passam deixando o seu rastro pelo ar.
Fumaça pesada, desgastando o verde do mar.
Poeira e fuligem entupindo o torpe país.
Comece o levante matando o que resta do que foi feliz.
Quanto tempo eu quis te mostrar...
Dias parados são dias perdidos
Dias que se arrastam são tão divididos
As noites são curtas e o tempo está frio
Passado e futuro alimentam meu vício.
Dias parados... Dias perdidos...
Ouooooo... Quanto tempo eu quis te mostrar...
Eieeeee... Quanto tempo eu quis te mostraaar...
Dias parados são dias perdidos
Dias que se arrastam são tão divididos
As noites são curtas e o tempo está frio
Passado e futuro alimentam meu vício.
Dias parados... Dias perdidos...
Dias parados... Dias perdidos...
Composição: Danniel Kenneth / Heyder Cordeiro