Decifrando a história,
No solo inclemente do deserto
Vai o mensageiro a entregar
Desventuras não impedem de chegar.
Galopando cruza o tempo,
Riscando o vento,vão palavras pelo ar,
Escreve pelas águas da memória,
A heróica trajetória de antigas civilizações.
Terra à vista,
São Naus e caravelas,
Emoldurando a mais bela aquarela,
Brasil menino,um novo destino à encontrar.
E o nativo então percebeu,
Sua face no espelho,a riqueza perdeu,
E Caminha descrevendo,um povo sem igual,
Em verde-ouro o paraíso tropical...
A carta então partiu,
E o lábaro se ergueu,
E a corte portuguesa decobriu,
Que o Brasil não mais era seu.
Ao raiar da liberdade a união,
Vai selando inovação por esse chão,
Feito uma coleção,
Segue os passos do guerreiro mais valente,
O carteiro que é do povo é da gente,
Por becos,ladeiras e ruelas,
Traz no peito esperanças tão singelas,
Correios é cultura,é esporte,amor,
mandou,chegou...
Mandei uma carta de amor,
Na Zona Norte,mais uma estrela brilhou,
trazendo uma mensagem especial,
Império,campeã do carnaval...