Estou dopado
Doses cavalares
De cotidiano me entorpece
Vida torpe
Agora só torpor
Amanhã a toda velocidade
Encarando a estrada tão ruim
E os solavancos que arremessam minha alma
Pra longe do meu corpo
Enquanto a água do poço reflete minha idade
O que me oferecem é tão pouco
Com o discurso de que eu quero sempre mais
Tantos sonhos vão ficando pra atrás
Parecendo que é normal
Se é assim, se for sempre assim
Eu me nego
Eu renego
Não me entrego
E construo um mundo só pra mim
Eu me nego
Renego
E construo um mundo só pra mim
Composição: Leandro Anderson