Ecoa um batuque na senzala
Herança africana aqui chegou
Surgiu como um acalanto para a alma
A espantar o mal e a dor
Ontem marginalizado, hoje patrimônio cultural
E assim nasceu o Samba Brasileiro
Donga mandou avisar
Pelo telefone, vai começar!
De Ciata e dos Bambas imortais
Baluartes que a história consagrou
Na praça XI, o meu lugar
Vou festejar!
Da Bossa Nova a Gafieira
Rodei pelo Mundo, rompi as barreiras
As rosas não falam, pequena notável
Amor de malandro, vou te encontrar
No trem das 11, hoje vou caciquear!
A mulata sambando desce o morro feliz
Mostrar que sou raiz
O coro vai comer e o povo vai cantar
Na avenida a noite inteira
Firma na palma da mão, deixa o batuque rolar
A Villa Rica levanta poeira!