Dedos vermelhos
Palmas calejadas
Com minhas próprias mãos
Saí daquele lugar
O fundo do poço
Em meio a um deserto
Sem placas, nem gente
Pra orientar
Procurei
No horizonte distante a metrópole
Que eu inventei
Pra ser o berço do que eu quero ser
Quando crescer
Posso nunca
Aprender
A voar sozinho, (A voar sozinho)
Mas no lar
Das canções
É onde posso sonhar! (Me iludir ou me encontrar!)
Com tudo que nunca aconteceu
Tudo que um dia já foi meu
Mas sempre vai lembrar alguém
Que precisar
Cruzam semblantes
Em todos lugares
Resumos de vidas
Em exposição
Anjos feridos
Buscando ascensão
Ouvindo canções
Que gritem por sua voz
Entalada, engasgada
Talvez ninguém possa lhe compreender
Eu já me senti assim como você
E hoje eu queria dividir
Minha canção, minha história, minha intenção
De compor pra me curar
Posso nunca
Aprender
A voar sozinho, (A voar sozinho)
Mas no lar
Das canções
É onde posso sonhar! (Me iludir ou me encontrar!)
Com tudo que nunca aconteceu
Tudo que um dia já foi meu
Mas sempre vai lembrar alguém
Nem todos os anjos caídos pecaram
E alguns nos céus não são tão bons assim
O bem e o mal divide o mesmo lar
Cabe a você escolher qual lado do fone irá escutar
Ainda há muito o que viver
(Eu tenho medo do que virá)
Eu queria tanto saber
(Eu já nem sei o que esperar...)
Do outro dia que irá chegar!
Posso nunca
Aprender
A voar sozinho
Mas no lar
Das canções
É onde posso sonhar
Com tudo que nunca aconteceu
Com tudo que um dia já foi meu
Mas sempre vai lembrar alguém
Com tudo que nunca aconteceu
E tudo que um dia já foi meu!
Com tudo que nunca aconteceu
Tudo que um dia já foi meu!