Acordo de novo: madrugada.
O medo e o nada se encontram.
O homem que sou anda vadio, sem rumo.
Navio que perdeu seu silêncio,
marujo querendo outras terras
pergunta onde vão aquelas águas
e o tempo responde: me espera.
O povo e a areia se misturam;
o rato e o prato se entendem.
A água salgada afoga a doce e os homens
procuram suas forças, seus amores,
perfumes e sonhos no caminho.
Quem dera sorrir, mas só me encontro
menino metido a valente,
sozinho.