A taça do mundo não é nossa
Não se cansam de beber o nosso sangue
Nossas terras, nossos campos tem mais dores
Explorados e expulsos por senhores
Quero um brado retumbante de justiça
Contra a mãe que abandona os seus filhos
Povo heróico sobrevive sem ter direção
Iluminado pelo sol do novo mundo
Essa cultura não é minha
Esse jogo é desigual
Chega de circo na arena
Queremos justiça social
Formoso colosso se renova
E penhora o próprio berço por um dólar
Liberdade e progresso são rumores
Mas a ordem ataca os pobres sem pudores
Quero um brado retumbante de justiça
Contra a mãe que abandona os seus filhos
Aos inimigos ela entrega a nossa carne
E nos faz jurar de morte sem sentido
Essa cultura não é minha
Esse jogo é desigual
Chega de circo na arena
Queremos justiça social