Que como é fato,
Que bebo não nego;
Trago quando puder.
Viver é o vício
Que largo quando quiser. ê ô
Ninguém pode dizer do futuro,
Ninguém tá seguro,
Ninguém tem razão... ê ô
Avidamente
Experimento a vida,
A mente apaixonada,
Mente quem me estende a mão
Com o dedo em riste
E a verdade em punho
Eu dou testemunho
Da moral pagã
O caga regra não diferencia
O que é covardia
E o que é sensatez... ê ô
Não quero ir pro céu,
Eu quero é ir pro samba;
O diabo é que a diamba
Me faz ver que aqui tá bom.
Segura o passo;
E se morrer na quarta-feira
Vê se enterra minhas cinzas
Num surdo de marcação.
Não quero ir pro céu,
Eu quero é ir pro samba;
O diabo é que a diamba
Me faz ver que aqui tá bom.
Segura o passo;
Se passar de quarta-feira
Me acabo na Paraíba
No forró de São João