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Conservatória, meu amor,
Quando eu partir, por onde for,
Hei de lembrar teus violões,
Tuas estrelas, teu luar.
E esta flor que a saudade,
Já semeou dentro de mim,
Ao regressar, vou te ofertar,
Para enfeitar o teu jardim.
E quando alguém te visitar,
Eu acho que deves falar,
Que eu estou apaixonado,
E diz por quê,
Eu posso um dia te deixar,
Mas vou querer levar pra mim,
Teus violões, tua seresta,
E o teu jardim.
Se não puder, quero ficar,
Para amar teu céu,
Beijar teu chão,
Conservatória,
Onde perdi meu coração.