Lá vai a chalana, bem longe se vai,
Riscando o remanso do Rio Paraguai.
Ah! Chalana, sem querer,
Tu aumentas minha dor.
Nestas águas tão serenas,
Vai levando meu amor.
E, assim, ela se foi,
Nem de mim se despediu.
A chalana vai sumindo,
Lá na curva do rio.
E, se ela vai magoada,
Eu bem sei que tem razão,
Fui ingrato e feri
O seu pobre coração.