Do morro sai o menino
Menino que está a andar por essas esquinas
Vestindo farrapos, pedindo um trocado
a tristeza estampada em seu olhar
Todo dia ele desce do morro, menino
Com a mesma cara
Quem o ajuda? Ninguém o procura
Ele infringe suas leis
Ele deprime o seu criador
E destrói o seu país
Sua mãe lhe tem horror
Ele fica fascinado por fazer do medo seu protetor
Capaz ele anda com raiva da vida
Com raiva das pessoas, que não o compreendem
Que de tão culpadas, são inocentes
(Somos nós)
Ele infringe suas leis
Ele deprime o seu criador
E destrói o seu país
Sua mãe lhe tem horror
Ele fica fascinado por fazer do medo seu protetor
Rebelde!
Com raiva!
De você!