Era um cerco bravo, era um palmeiral
Limite do escravo entre o bem e o mal
Era a lei da coroa imperial
Calmaria negra de pantanal
Mas o vento vira e, do vendaval
Surge o vento bravo, o vento bravo
Era argola, ferro, chibata e pau
Era a morte, o medo, o rancor e o mal
Era a lei da coroa imperial
Calmaria negra de pantanal
Mas o tempo muda e, do temporal
Surge o vento bravo, o vento bravo
Como um san ... gue...novo
Como um grito no ar
Corrente...za de rio
Que não vai se acalmar
Se acalmar solo
Vento virador no clarão do mar
Vem sem raça e cor
Quem viver verá
Vindo a viração vai se anunciar
Na sua voragem, que vai ficar
Quando a palma verde se avermelhar
É o vento bravo
O vento bravo
ESTRIBILHO
Que não vai se acalmar