Ressoa além do horizonte
Gritos de nova consciência
Limpos qual águas na fonte
Sem lodos da convivência
E um canto novo em reponte
Quer conclamar, a querência
Mudaram os homens no tempo
No trotear das gerações
Surgiram ecos dos ventos
Como um rangir de grilhões
A nos fazer, chamamento
E recrutar, novos peões
Que o fogo morto nas mentes
Acenda nossas lembranças
E das chamas, de liberdade
Brotem canções de esperança
Farrapos, guapos marcados
Na xucra história da vida
Retornem às suas lidas
Reforcem a nova pampa
Pra conservar nossa estampa
Pra conservar com o sangue
Pra conservar reconhecida
Quero o Rio Grande peleando
Ao nosso estilo tenaz
Pra transformar, essas plagas
Em ponches verdes de paz