Quando a gaita se abre num fandango de galpão
Eu agarro uma morena daquelas bem dançadeiras
Lá pro meio do salão
Gastando a sola da bota
Tapando o salão de poeira
No balanço da vaneira,levanto a poeira do chão
Gaiteiro puxa esse fole,no balanço da vaneira
Porque eu sou Índio gaudério
E já tô fora do sério,hoje a noite é fandangueira
No balanço da cordeona,vai até clarear o dia
Num floreio no teclado
Uma noite é pouco prazo pra bailar com essas gurias