Numa sociedade escravizada
Doentia e rotulada
Em que se acredita em fadas
Eu já não duvido nada
Preconceitos predominam
Mãe e pai não se combinam
Pessoas dormem nas calçadas
Ou decoram as fachadas
Será que é só um engano meu
Ou você não percebeu
A gente nasce pra viver
Ou só vive pra morrer
Falta amor e prazer
Falta liberdade de se viver
Cada um por si mostrando seu valor
Sem saber se existe disco voador
Pra que se andar armado
Ter que erguer o som do carro
Tomar cerveja todo dia
Sem saber o que assobia
Como dói ter que dizer
Se lhe dói quando eu bater
Só se ouve a razão
Quando sai da emoção