Ô, ô, ô um grito de liberdade ecoou
Navio negreiro, que veio de alto mar
Veio de uma áfrica distante, do reinado de yorubá
O negro foi escravizado, sofreu com a chibata do senhor
Pediu à zambi a sua liberdade
E aos orixás de joelho ele implorou
Ô, ô, ô um grito de liberdade ecoou
Traga os encantos lá da senzala
Ó negro guerreiro
Noites em prantos não haverão
Acabou o cativeiro
Com a fé e a esperança, o negro nos ensinou
Respeitar a natureza, do nosso pai criador
Preservando a água e a terra
E os reinos que zambi criou
Semeando a caridade
Pra no futuro, colher o amor
Traga os encantos lá da senzala
Ó negro guerreiro
Noites em prantos não haverão
Acabou o cativeiro
Com tristeza e sofrimento, ele aprendeu a viver
Muitas vezes passando o dia, sem ter o que comer
Mas nunca perdeu a fé, nos nossos orixás
Com uma certeza na vida
Um novo dia há de chegar
Traga os encantos lá da senzala
Ó negro guerreiro
Noites em prantos não haverão
Acabou o cativeiro
Humildade e disciplina, ele prega também a união
Caridade dia-a-dia, nunca negar a nenhum irmão
Agindo dentro da fé, que trouxe da sua nação
Desta forma ele conquistou
A liberdade em seu coração
Traga os encantos lá da senzala
Ó negro guerreiro
Noites em prantos não haverão
Acabou o cativeiro