Eu sou de cima da sérra
Onde são mais verde as campinas
Onde brotam as vertentes
Pura agua cristalina
E o ar que se respira
Tem cheiro de liberdade
E o coração serrano
É pura hospitalidade
E rincão de muitas lidas
Nos dias de marcação
E das bravas gineteadas
Nos rodeios de verão
Do serrano madrugador
Do sol que nasce mais cedo
O peão que toma o mate
Na sombra do arvoredo
Meu pago das carreiradas
Da canha e o do chimarrão
Do bugio que ronca grosso
Nos fandangos de galão
Do trovador e gaiteiro
Do guitarreiro e cantor
E a serrana faceira
Mais bela do que a flor
E quando chega o inverno
Castigando o pampa serrano
Dos quatro ventos que sopram
O mais bravo e o minuano
E do lombo deste vento
A neve vai apeando
Mais mesmo com tempo frio
Se continua peleando