Só eu sei a dor da solidão
A ilusão da vida, a frieza da traição
Quando o céu se acinzentou
Em desalento e agonia
Fez de mim a moradia
De angústia e dissabor
E a inocência de outrora
Sem permissão foi embora
Chora, a juventude chora
A tristeza aflora
A dor de um falso amor
Sempre só, não tiveram dó de mim
Cada suspiro parecia o fim
De um destino qualquer
Caminhei só, me uni a quem sofreu também
Mesmo destinada a ser ninguém
Mantive a fé
À sentença de um destino cruel
Sol ardente da desilusão
Eu cumpri o meu papel
Sou uma Estrela no céu
Iluminando a imensidão
Meus olhos choram
Toda amargura
Que hoje não censura
Minha emoção
Não há rameiras entre as filhas de Israel
Nem mulher merecedora de provar amargo fel