Tecendo nas malhas do tempo
Entrelaçando folhas
E fibras vegetais
Vem, do homem primitivo
O tecido rudimentar
A arte que encantou a nossa terra
As telas, retratando o além-mar
Quem me dera amor, te vestir na cor
Do país, da cerejeira em flor
Negro plantou, colheu, teceu
Pintou, bordou (bis)
Na fazenda do senhor
Hoje!
Vejo minha Villa Rica
Deslumbrando na avenida
Num banho de beleza e cor
No bailar dos ventos
Mostra o nosso tempo
Que o jeans modernizou
Na teia da aranha eu tô
Na lã que te dá calor (bis)
No linho, na seda amor
Você fica linda como uma flor