Vô! Eu vô que vô!
Vô cantando em verso e prosa!
Vou abrir meu coração! (eu vô, eu vô!)
Vou me libertar no perfume desse mar, num mar de rosas!
Vou das cinzas pra folia! Minha arma é uma flor!
E vestido de alegria vou florir esta avenida pra falar de amor!
Vem! Vamos embora!
Quem faz a hora bota o bicho para correr!
Vem, vem, vem que tá na hora!
A Ilha canta não espera acontecer!
Eu "vô" botar a boca no mundo!
Pode até me "censurá" mas a terra é do hôme!
Carcará é um pega, mata e come!
Quem tem fé na paz de Deus e na mão que faz a guerra!
Não vi, não sei! Se ouvi, neguei! Calei, mas resisti!
Num anjo, mãe de um querubim, nas guerrilhas do Pasquim!
Caminhando e cantando, seguindo a canção, voltei "nas águas" do refrão!
Marcha soldado! Bate tambor! Ôôô!
Que o barco da volta chegou pra ficar!
Ai, iaiá!
Rasga no peito esse meu coração!
Meu amor!
Mais do que nunca é preciso cantar!
Ai, ioiô!