Avante imperianos
A luz de Deus iluminou a Serrinha
Viemos cantar, sambar
Mostrar, provar a nossa tradição
Pouca coisa não vai nos jogar no chão
Nos olhos da claridade
Até cego tem poder
Pior cego é aquele
Que enxerga e não quer ver (bis)
Fiz meu pedestal
Ilustrei o Carnaval
Etecétera e tal
Eu vou enxugar com a sua ingratidão
Meus pés que vão suar de poeira
Toda criação que eu criei foi pra brincar
Se não lembrar é brincadeira
Do prato, reco-reco, o agogô
Que até hoje levanta o seu astral
O primeiro destaque do samba surgiu
Em minha pauta musical
Com miçangas e paetês bordei meu nome
Nos braços do mais belo Carnaval
Lá do céu o "Viga-Mestre" nos pediu
Em sua filosofia
Pro Império não parar de entoar
Seu canto de euforia (bis)
Lembrar as glórias da Corte Imperial
Quatro anos de vitórias sem igual
Atravessei fronteiras
De emoção vi turista chorar
Meus fãs vão chorar saudades
Em não me ver no meu grupo desfilar
Sou Império, sou patente
Só demente é que não vê
Do samba sou expoente
Abra meu livro, pois tu sabes ler (bis)