(A democracia alienada e a ditadura disfarçada)
(Basta de hipocrisia)
(Pra cima, bateria de Timão!)
(Alô, Fiel! Solta o grito!)
(Gaviões! Fiel!)
(Chora, cavaco) oh, oh
(Alô, nação corinthiana) oh, oh
(A Gaviões, cumprindo o seu papel, diz: Basta!) oh, oh
Escute o meu clamor, ó pátria amada
É hora da luta sair do papel
Basta! É o grito que embala o povo
Eu sou Gaviões, sou a voz da Fiel
Escute o meu clamor, ó pátria amada
É hora da luta sair do papel
Basta! É o grito que embala o povo
Eu sou Gaviões, sou a voz da Fiel
Sou eu
(Sou eu) um filho dessa pátria-mãe hostil
Herdeiro da senzala Brasil
Refém da maculada inquisição
Axé, meu irmão
O pai de mais um João e de mais um Miguel
Na mira da cega justiça
Que enxerga o negro como réu
Sou eu o clamor da favela
O canto da aldeia, a fome do gueto
Meu punho é luz de Mandela
No samba, o levante do novo Soweto
Cacique Raoni da minha gente
Guerreiro gavião, presente
Essa terra é de quem tem mais
Conquistada através da dor
As migalhas que você me oferece
Só aumentam minha força pra mostrar o meu valor
Essa terra é de quem tem mais
Conquistada através da dor
As migalhas que você me oferece
Só aumentam minha força pra mostrar o meu valor
Meu lugar de fala, a voz destemida
Cabeça erguida por nossos direitos
Quando o fascismo do asfalto
É opressor à militância por respeito
O ventre das mazelas sociais
Ante ao preconceito vai se libertar
Vidas negras nos importam
O grito da mulher não vão calar
Meu gavião, chegou o dia da revolução
Onde a democracia desse meu Brasil
Faça o amor cantar mais alto que o fuzil
Escute o meu clamor, ó pátria amada
É hora da luta sair do papel
Basta é o grito que embala o povo
Eu sou Gaviões, sou a voz da Fiel
Escute o meu clamor, ó pátria amada
É hora da luta sair do papel
Basta é o grito que embala o povo
Eu sou Gaviões, sou a voz da Fiel
Sou eu
Um filho dessa pátria-mãe hostil
Herdeiro da senzala Brasil
Refém da maculada inquisição
Axé, meu irmão
O pai de mais um João e de mais um Miguel
Na mira da cega justiça
Que enxerga o negro como réu
Sou eu o clamor da favela
O canto da aldeia, a fome do gueto
Meu punho é luz de Mandela
No samba, o levante do novo Soweto
Cacique Raoni da minha gente
Guerreiro gavião, presente
Essa terra é de quem tem mais
Conquistada através da dor
As migalhas que você me oferece
Só aumentam minha força pra mostrar o meu valor
Essa terra é de quem tem mais
Conquistada através da dor
As migalhas que você me oferece
Só aumentam minha força pra mostrar o meu valor
Meu lugar de fala, a voz destemida
Cabeça erguida por nossos direitos
Quando o fascismo do asfalto
É opressor à militância por respeito
O ventre das mazelas sociais
Ante ao preconceito vai se libertar
Vidas negras nos importam
O grito da mulher não vão calar
Meu gavião, chegou o dia da revolução
Onde a democracia desse meu Brasil
Faça o amor cantar mais alto que o fuzil
Escute o meu clamor, ó pátria amada
É hora da luta sair do papel
Basta! É o grito que embala o povo
Eu sou Gaviões, sou a voz da Fiel
Escute o meu clamor, ó pátria amada
É hora da luta sair do papel
Basta! É o grito que embala o povo
Eu sou Gaviões, sou a voz da Fiel
Basta! É o grito que embala o povo
Eu sou Gaviões, sou a voz da Fiel
Oh, oh (é Gaviões da Fiel)
Oh, oh (com seus 50 anos de história)
Oh, oh (cumprindo o seu papel de cidadania)
Oh, oh (com corinthianismo)
(Basta!)