Tem magia em cada palmeira que brota em seu chão
O homem nativo da terra
Resiste em bravura
A dor da invasão
Do mar vêm três coroas
Irmão seu olhar mareja
No balanço da maré
A maldade não tem fé sangrando os mares
Mensageiro da dor
Liberdade roubou dos meus lugares
Rompendo grilhões, em busca da paz
A força dos meus ancestrais
Na casa Nagô, a luz de Xangô Axé
Mina Jêje um ritual de fé
Chegou de Daomé, chegou de Abeokutá
Toda magia do vodun e do orixá
Ê rainha o bumba-meu-boi vem de lá
Eu quero ver o cazumbá, sem a serpente acordar
Hoje a minha lágrima transborda todo mar
Fonte que a saudade não secou
Oh, Ana assombração na carruagem
Os casarões são a imagem
Da história que o tempo guardou
No rádio o reggae do bom
Marrom é o tom da canção
Na terra da encantaria a arte do gênio João
Meu São Luís do Maranhão
Poema encantado de amor
Onde canta o sabiá
Hoje canta a Beija-Flor