CARNAVAL À VISTA
Naveguei e cheguei
Bons ventos me trouxeram d'além-mar
Monstros marinhos, tempestades vieram pra me assustar
Ao chegar, festeja o dono da terra
Fui rezar, Primeira Missa e esse solo abençoar
Na Brasilindia melodia curumins
Terra Brasilis e o seu cantar feliz
Toca gaiteiro e espanta a tristeza
Que a festa é tupiniquim e portuguesa
E o cordão que não parava de aumentar
Quem vem pra conhecer, já não quer mais voltar
Margeando o Chico eu vou
Ouvindo a batucada de Sergipe
Bate bumbo, bate Zé Pereira
E sambando venha quem vier
Se deixar eu canto a noite inteira
Mas batuque no terreiro, meu sinhô não quer
Verdade
Se tornou realidade
Enfim o carnaval da liberdade
Pega o tambor, me leva que eu quero ir
Amor vem fazer sorrir
Abram alas Grande Rio vem aí, vem brindar
Lança-perfume pois o baile já vai começar
A praça é nossa e o povo quer sambar
Desperta Brasil!
Eu quero é paz, tristeza nunca mais
Se alguém cuidar da juventude
Oh, pátria mãe gentil
Outros 500 serão nos anos 2000