Hoje eu quero é cantar, ô ô
Laiaiá lalaiá, ô ô
Deixe amor, meu amor
A minha alegria te contagiar
Pode me chamar de cafajeste, oi
Eu sou e quem não é? (e quem não é?)
Gente fina é outra coisa
Fale de mim quem quiser
No seio de uma legião amiga
O colunismo de Ibrahim nasceu
Na força do lirismo, seu neologismo venceu
Roda baiana ô baiana cai na roda
Olha o desfile de moda
O show de elegância está no ar
Deixe a vida nos fotografar
Hollywood, debutantes e princesa
Realçando a beleza ô iaiá
No meu banquete não pode faltar caviar
Na sociedade quem sabe, sabe
Quem não sabe, quer saber
Desse gigante nobre
Filho de imigrante pobre
Que lutou pra vencer
Ademã, doa a quem doer
Só merece a voz do povo
Quem já fez por merecer