O que colhes da tua própria vida
O que chama e acorda o teu olhar
O que acorda essa casa escura
É tão claro, lúcido demais
O que chama nos finais
O que toca a alma imperfeita
Nesse
Planetário de milhões de idéias
De milhões de mundos a contar
Conto a pouco que me ilumina
Vendo menos luz do que calor
Vendo muito pouco amor
O que toca a alma imperfeita?
Altar
Onde se faça a Luz
Da luz que não se vai
Da luz que não se apaga
Que traz
O que eu trouxer aqui
Me chama e deixa ir
A luz que vem de Deus
Bem Aqui
O que escolhes na tua própria vida
Que não seja gozo ou vil metal
O que acorda a essa casa escura
Que se assenta e espera um amor
Que quer o melhor lugar
O que toca a alma imperfeita
Nessa
Galeria de milhões de sonhos
De milhões que sei que vão passar
Conto o pouco que restou no tempo
Que restou da túnica dos reis
E eu, agora, onde irei?
O que toca a alma imperfeita?