Estenda a mão, não crucifique uma vida
Profanar tudo que sacramentou
Estradas de pedra, pedaços de vidro
Entre frestas, janelas externas
Avistam tão longe estar, distante utopia
Por quantas vezes desviou o olhar
Por quantas vezes disse sim pensando em desistir
Por receio ao desencanto
Sobre rejeitos, entre tropeços
O remorso quer me sufocar
Rasguei meu peito, deixei o inverno passar
Estenda a mão, não crucifique uma vida
Profanar tudo que sacramentou
Por quantas vezes desviou o olhar
Por quantas vezes disse sim pensando em desistir
Por receio ao desencanto
Não crucifique uma vida